Gordo, suando torrencialmente e com um desodorante fortíssimo que só piorava tudo, ofendia a intimidade olfativa de todos, menos a dele mesmo, claro. Devia ser muito eficiente, pois há anos era assim, cochicha-se pelos corredores. Por acaso, descubro não era só eu que o apelidara mentalmente de Carcaça. Era como o chamavam pelas costas há algum tempo. E ele era pútrido em todos os sentidos, contamina tudo com seu Toque de Midas inverso. Minha sorte é que minha área é distinta o suficiente da dele para manter-me muito distante, pelo menos psicologicamente, portanto não tinha que passar o fim de semana com sua imagem nauseabunda ardendo em minha mente, assim como acontece com tantos colegas que reclamam sem parar.
Monday, March 19, 2007
Uma mão lava a outra em vão
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