Traído pelo inconsciente, fiz com que ela percebesse que ainda estava preso ao passado que renegava. Na noite em que finalmente começou a rolar, após muito insistir até que ela se ligasse em mim, entrei na rua errada. Mania idiota de pegar atalhos. Era a rua da Camila. Ela perguntou por que virei no rumo oposto da rua dela. Disse que me distraí, que a conversa estava tão boa e que estava tão feliz que nem estava prestando atenção no que fazia. Acho que até colou. Meia volta e três quarteirões depois, a força do hábito fode tudo de novo. Entrei na rua da Mariana, que era vizinha na rua de cima. Ela sabia sobre nós com certeza, foi mais recente. Desta vez ela não disse nada a não ser um tchau ao descer. O beijo foi na testa. Não atendeu o celular no dia seguinte. Uma semana depois me tratou com frieza, depois voltou a me tratar bem, o que foi irritante. Nunca mais falamos sobre nós ou sobre isso. Parei de olhar na cara dela e foi o fim daquilo.
Sunday, September 14, 2008
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