- Aqui está. Debaixo destes assoalhos. Se você tiver palavra, deixe meu neto em paz, pelo amor de Deus.
- Ah, pode ter certeza que ele vai concluir a academia e chegar a sua patente, como você sonha. – Júnior rebate friamente.
Arrancamos as tábuas aos golpes de facão, amassando-as com o pé, atirando-as longe. Júnior pede para que esperemos um pouco. Encaro o velho, que não abaixa o olhar momento algum. Não trocamos uma palavra. Júnior foi célere, logo volta com a pá que havíamos esquecido, porém, senti muito mais que todo o tempo da minha vida passar por aquele breve instante.
Continua...
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