Etéreo e onírico são adjetivos já
muito desgastados para descrever o som do Cocteau Twins. Para mim, a primeira
vez que ouvi, parecia mais do que isso até. Era magia, algo impossível de ser
feito com instrumentos musicais, pois soou uma cornucópia de todas as belezas
do mundo aos meus ouvidos. Um feito inumano feito por humanos que tiveram uma epifania,
ou, melhor ainda, uma teofania.
Como vários bons sons que
marcaram minha vida, conheci através do programa Som Pop, apresentado por Kid
Vinil, na TV Cultura. Em 1990 ele passou dois clipes do Cocteau Twins. Recordo-me,
mesmerizado, do deleite proporcionado pelas músicas e também pelas imagens. Um
foi Carolyn’s Fingers e o outro foi Iceblink Luck. Não tenho nem mais o que
falar; são obras de arte tão belíssimas que falam por si mesmas.
Foto de Teakood: https://www.flickr.com/photos/teakwood/ (Creative Commons). Link da postagem original da foto: https://www.flickr.com/photos/teakwood/8944771412/ |
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