Agora sigo no banco de carona. Já tive muito braço de chegar aonde cheguei. Meu irmão tem mais. A velha estrada parece mais impenetrável, mas ele vai mais célere do que eu. Chacoalho ininterruptamente; peixes de aquário rodopiando em um tornado e sendo socados contra o vidro conheceriam a sensação. O que me faz lembrar da nossa carga. Pergunto se não deve chegar inteira até nosso destino. Ele permanece impassível, concentrado nos obstáculos. Responde um minuto depois.
- É melhor que não chegue intacta, pense bem.
Não discuto. Só espero que conservemos sua utilidade.
- É melhor que não chegue intacta, pense bem.
Não discuto. Só espero que conservemos sua utilidade.
Continua...
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