Acordei exausto.
Logo cedo havia pegado estrada. Ao chegar no sítio, perguntei o que estava acontecendo. Ela disse que o problema era o que não havia acontecido. Nos beijamos.
De volta à estrada, fui para a cidadezinha. Encontrei a noiva d'antanho lá. Não resisti e perguntei na lata:
- É verdade que você e seu marido têm relacionamento aberto?
- Sim, mas para você eu sou casada.
Nunca tomei um toco tão forte. Fui pra casa. Então a mocinha que a abandonou lá estava, esperando-me dormindo na cama, como usualmente fazia quando eu chegava de São Paulo no sábado à noite. Beijou-me sonolenta, como fazia naquela época. Deitei-me abraçando-a. Ela ainda virou-se para mim e disse uma única frase antes de cerrar os olhos.
- Seu pau se encaixa direitinho no vão da minha bunda.
Dormimos abraçados uma última vez por um milissegundo.
Além de exausto, acordei sozinho.
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