Não se pode subestimar a capacidade de escrotização dessa fulanada medíocre, versada na ignorância do lugar-comum. Fica esperto, caralho, fica esperto. Eu fico velhaco o máximo que posso, e ainda é pouco, muito pouco. Penso antes, não falo nada, não importa, converso com quem vale a pena conversar, mesmo que você não me convença do que me dizem, ao menos posso refletir sobre o quê foi dito. Aqui não rola, é igual na prisão, aliás, isso aqui se parece muito com uma prisão, com o horário para tomar sol, para ginástica coletiva, bandejão, café com cigarro, câmeras de vigilância e muito ódio dissimulado que eventualmente transborda em pancadaria.
No presídio é assim: não fale. Escolha as palavras. Depois diga o mínimo possível. Revele muito pouco sobre você. Tudo que você diz pode e será usado contra você. Espere um pouco, aja depois. A menos que seja para arrumar um pretexto para fugir. Igual aqui. Pressa para tropeçar não servirá apenas para gargalharem da sua cara, mas para te fincarem no chão e botarem no seu rabo. Igual aqui.
Então o macaco velho de guerra trouxe uma pitaia para comer aqui. O quê? Pitaia. Um cacto comestível. Hidratante, fonte de vitaminas A e C, gostoso. Parece bom. Não interessa. Eu seria mais liso. Ou teria mais "bom humor", ou seja, absorveria as pancadas psicológicas revestidas de brincadeiras para descontá-las com o dobro da violência no momento oportuno. Mas na categoria.
"Trouxe uma frutinha cor-de-rosa para comer", bastou o primeiro carniceiro rosnar para as hienas cercarem a vítima com gargalhadas vorazes. Tentou defender-se entrando na "brincadeira", mas não entendeu nada, aquele era o momento de extravasar todas as frustrações recentes, azar. Eles de fato encarnaram as hienas encurralando o veado indefeso no recanto da cozinha. Portanto, não pode fazer nada além de exaltar-se e distribuir coices. "Exigo respeito, olhem minha idade, estou muito velho para este tipo de falta de respeito". Os sorrisos derreteram-se em carrancas, apelou perdeu, como se ele estivesse errado, tornou-se a "Bicha Ressentida", até sair do escritório, abatido.
No presídio é assim: não fale. Escolha as palavras. Depois diga o mínimo possível. Revele muito pouco sobre você. Tudo que você diz pode e será usado contra você. Espere um pouco, aja depois. A menos que seja para arrumar um pretexto para fugir. Igual aqui. Pressa para tropeçar não servirá apenas para gargalharem da sua cara, mas para te fincarem no chão e botarem no seu rabo. Igual aqui.
Então o macaco velho de guerra trouxe uma pitaia para comer aqui. O quê? Pitaia. Um cacto comestível. Hidratante, fonte de vitaminas A e C, gostoso. Parece bom. Não interessa. Eu seria mais liso. Ou teria mais "bom humor", ou seja, absorveria as pancadas psicológicas revestidas de brincadeiras para descontá-las com o dobro da violência no momento oportuno. Mas na categoria.
"Trouxe uma frutinha cor-de-rosa para comer", bastou o primeiro carniceiro rosnar para as hienas cercarem a vítima com gargalhadas vorazes. Tentou defender-se entrando na "brincadeira", mas não entendeu nada, aquele era o momento de extravasar todas as frustrações recentes, azar. Eles de fato encarnaram as hienas encurralando o veado indefeso no recanto da cozinha. Portanto, não pode fazer nada além de exaltar-se e distribuir coices. "Exigo respeito, olhem minha idade, estou muito velho para este tipo de falta de respeito". Os sorrisos derreteram-se em carrancas, apelou perdeu, como se ele estivesse errado, tornou-se a "Bicha Ressentida", até sair do escritório, abatido.
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