Você tem que usar isso, estou falando de coração. Eu e sua tia usamos como energizante, e ainda ajuda a perder peso. A gente fica mais ativo, pode confiar. Foi um mórmon que ensinou isso para sua prima. É duro ter que agüentar essa chantagem emocional. Como se estivesse destruindo uma centenária tradição familiar. Na verdade, devo estar questionando a tradição de todos pensarem que são médicos diplomados pela vida. Toma, não faz mal. Então vamos lá tomar um troço bizarro da China. Ah sim, mas que é usado pelos mórmons. Faz sentido pra caralho. Sua avó também usa. Minha mãe também está contra mim. Ela não usa, mas está ofendida por eu não querer usar, ao contrário do meu tio, que está apenas mostrando alguma contrariedade que no máximo vai virar uma magoazinha. Para ela, é uma desfeita cruel. Não diz com palavras nem os olhos, mas o gesto de apertar as mãos com força entrega tudo. É modo como ela se contém por não poder mais dar beliscões nos filhos. Tomo na frente deles, ali na hora. Para que essa pressa, filho? Ué, não é para usar? Usa de uma vez. Assim que se fala, gosto de quem tem atitude. Quando eu participava de ações do Greenpeace e organizava shows beneficentes, ninguém gostava de quem tinha atitude. Perda de tempo. Não é a primeira vez que tomo algo que não quero para agradar eles. Antes não sabia de nada. Hoje tem internet para explicar o ataque de ansiedade: essa porcaria tem efedrina. Pensava que aquela semi-síncope era por causa da pressão familiar; pensando bem, é mesmo.
Wednesday, May 09, 2007
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1 comment:
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- Lucas
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